Equipe reunida discutindo diagramas técnicos em tela digital durante reunião
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Eu já vivi várias situações em projetos de tecnologia em que criei diagramas técnicos para explicar fluxos e soluções. Em boa parte desses casos, precisei apresentar para pessoas que não possuem formação em tecnologia: gestores, clientes, área comercial, ou até mesmo parceiros estratégicos. Tenho notado que o maior desafio é garantir que eles realmente compreendam e validem o que está sendo apresentado.

O objetivo desse artigo é te mostrar como conduzir esse processo de validação de forma eficiente, clara e produtiva, minimizando ruídos de comunicação e otimizando os resultados para todos. Vou compartilhar experiências, aprendizados e métodos, com dicas práticas para tornar esse processo mais simples. E claro, explicarei como ferramentas como a devchart podem fazer toda a diferença nesse processo.

Por que a validação com stakeholders não técnicos é relevante?

Frequentemente, quando estamos focados no desenvolvimento, caímos na armadilha de achar que basta diagramar o sistema e está tudo certo. Mas não é bem assim. Stakeholders não técnicos são, muitas vezes, responsáveis pelas principais decisões, orçamentos e prazos do projeto.

Na minha experiência, percebo que:

  • Diagramas técnicos ajudam a tornar o invisível visível para quem não entende código;
  • Uma validação bem-feita evita retrabalhos e desalinhamentos futuros;
  • Clientes e líderes gostam de participar do processo quando entendem o que está sendo proposto;
  • Um diagrama claro pode ser aquele “tradutor” entre o time e o negócio.
Simplicidade é o caminho mais curto entre a solução e o entendimento.

Quando esse entendimento acontece, o próprio projeto se beneficia: decisões se tornam mais rápidas e embasadas na realidade, expectativas ficam alinhadas e cada parte compreende seu papel.

Desafios comuns no processo de validação

Eu já vi muitos projetos sofrerem por falta de clareza nesse processo. Alguns dos desafios mais comuns que identifiquei são:

  • Uso de jargões técnicos que “assustam” quem não é da área;
  • Excesso de detalhes, que torna o diagrama poluído e difícil de interpretar;
  • Falta de contexto e explicações;
  • Falta de espaço para perguntas e feedback;
  • Falta de ferramentas adequadas para organizar e compartilhar os diagramas.

A boa notícia é que com atenção a alguns pontos chave e uma escolha adequada de ferramentas, esses obstáculos podem ser facilmente superados.

Como preparar um diagrama técnico para validação?

Antes de buscar o aval do stakeholder, eu costumo separar um tempo para simplificar o que foi produzido. Afinal, um diagrama técnico não precisa (e quase nunca deve) mostrar todos os detalhes técnicos na apresentação inicial para quem não é da área. Veja algumas recomendações que aplico:

  • Reduza o diagrama ao escopo mais próximo possível do que o stakeholder precisa aprovar;
  • Remova siglas, nomes complexos ou detalhes que só interessam ao time técnico;
  • Use legendas e cores para separar blocos de informação;
  • Tire um tempo para revisar o diagrama com alguém leigo da equipe, ou imagine que você está vendo pela primeira vez;
  • Prepare uma narrativa: como você irá explicar o diagrama, parte por parte?

Eu já testei diferentes abordagens, e percebo que o cuidado na preparação do diagrama é o primeiro passo para o sucesso da validação. Inclusive, ferramentas como a devchart trazem modelos prontos que ajudam a manter o foco apenas no que interessa para cada público.

Como apresentar o diagrama para o stakeholder?

Não adianta só enviar o arquivo por e-mail. Eu insisto muito nisso. A apresentação do diagrama deve ser feita em um ambiente favorável à troca e ao entendimento.

Costumo separar um tempo para realizar uma reunião (presencial ou online), compartilhando a tela e guiando o stakeholder pela lógica do diagrama, sempre respeitando o ritmo dele. Algumas dicas do que costumo fazer:

  • Apresento o contexto do projeto, para situar o diagrama na história;
  • Reforço o objetivo da validação (exemplo: “Hoje nosso foco é analisar se o fluxo atende ao processo de vendas atual”);
  • Caminho pelo diagrama explicando cada etapa com linguagem simples;
  • Uso analogias do dia a dia quando percebo que algo está difícil de entender;
  • Abro espaço para perguntas a cada bloco de informação apresentado;
  • Estimulo que os stakeholders apontem dúvidas e sugestões durante a reunião.
Se o diagrama não resolve as dúvidas, ele cria novas barreiras.

Linguagem importa

Não subestimo o poder de uma comunicação clara. Uso frases curtas e concretas, evitando termos como “API”, “thread”, “pipeline”, sempre que possível.

Por exemplo, se estou mostrando um fluxo de aprovação, posso falar algo como:

“Quando o João, nosso gerente, aprova o pedido, ele vai para o financeiro conferir antes do pagamento.”

Esse tipo de explicação aproxima o stakeholder da solução proposta e cria empatia com a equipe de tecnologia.

Equipe reunida analisando um diagrama projetado em uma tela digital, com diferentes perfis profissionais olhando para o quadro

Como engajar o stakeholder no processo?

Tenho uma regra pessoal: validação só acontece de verdade quando há participação ativa. Um erro comum que já presenciei é achar que o stakeholder precisa apenas “dar o aceite”, como se fosse um selo automático.

Para engajar quem está do outro lado, costumo:

  • Encorajar perguntas, dizendo claramente que não existe dúvida “boba”;
  • Pedir exemplos práticos do dia a dia para conectar o diagrama com a realidade dos stakeholders;
  • Usar a ferramenta devchart em modo colaborativo, permitindo que eles apontem observações em tempo real;
  • Registrar comentários e combinar próximos passos juntos;
  • Evitar pressa ou atropelos, mostrando que a participação deles é indispensável.

Quando stakeholders se sentem ouvidos, passam a enxergar valor no processo de construção do diagrama, entendendo não só a solução, mas o motivo dela existir.

O que considerar após a apresentação?

Muita gente acha que a validação termina quando a reunião acaba. Mas eu sempre dedico um tempo para o pós-apresentação. Isso pode evitar problemas futuros.

  • Envio o diagrama revisado, incluindo insights e sugestões recebidas;
  • Peço que confirmem, por e-mail ou mensagem, se está de acordo;
  • Disponibilizo o arquivo em uma ferramenta de fácil acesso e simples de usar, como a devchart, evitando formatos complexos;
  • Reforço que, caso surjam novas dúvidas, estamos abertos para refinar o diagrama;
  • Documentamos de forma transparente a versão validada e as próximas datas de revisão/progresso.
A validação formal garante o compromisso de todos com o projeto.

Lembro de um caso em que uma pequena dúvida deixada para depois gerou uma alteração de escopo que poderia ter sido evitada. Desde então, sempre encorajo os envolvidos a formalizarem dúvidas, mesmo após a reunião.

Como a devchart potencializa esse processo?

Já testei algumas ferramentas no mercado, como Lucidcharts e outras alternativas. No entanto, percebo na prática que a devchart é mais alinhada à realidade de quem trabalha diretamente com TI, arquitetura e desenvolvimento.

  • A interface é voltada para temas e elementos do universo de tecnologia;
  • Permite criar modelos específicos para sistemas, APIs, fluxos de desenvolvimento e redes;
  • Tem colaboração em tempo real, tornando as reuniões muito mais dinâmicas;
  • Facilita a organização visual, com recursos para destacar blocos e separar níveis de informação;
  • Ajuda no versionamento, mantendo todo o histórico de alterações;
  • Dispensa a necessidade de plugins, exportações complicadas ou dependência de ferramentas externas, diferente do que presenciei em concorrentes.

Outra vantagem que me chama atenção é o suporte dedicado, o que agiliza tirar dúvidas. Em vez de depender de fóruns ou integrações tortuosas, consigo resolver tudo direto na plataforma.

Senti que, trabalhando com a devchart, consigo apresentar diagramas mais limpos, objetivos e fáceis de revisar por qualquer perfil de stakeholder.

Diagrama digital simples com cores e legendas explicativas ao lado em português

Checklist para uma validação eficiente

Com base em tudo que aprendi, montei um checklist pessoal para ajudar a garantir que a validação do diagrama técnico com stakeholders não técnicos será um sucesso:

  1. Simplificar o diagrama antes da apresentação.
  2. Preparar uma narrativa, prevendo pontos de dúvida.
  3. Usar linguagem acessível e analogias conhecidas.
  4. Realizar a apresentação em ambiente onde todos possam participar.
  5. Permitir e registrar perguntas durante o processo, sem pressa.
  6. Abrir o diagrama, de preferência, em ferramentas colaborativas como a devchart.
  7. Documentar mudanças ou apontamentos surgidos na reunião.
  8. Compartilhar o diagrama revisado com todos e pedir confirmação do entendimento.
  9. Deixar canais abertos para novos esclarecimentos.
  10. Formalizar a validação por mensagem ou e-mail, agregando ao histórico do projeto.

Exemplo prático: Validando um fluxo de aprovação com a devchart

Quero compartilhar um exemplo que vivi não faz muito tempo.

O objetivo era validar um fluxo de aprovação de despesas corporativas junto ao setor financeiro. Como o time de TI havia desenhado um diagrama bem detalhado, percebi que aquilo não funcionaria para quem não tinha conhecimento técnico. No devchart, separei apenas as etapas principais: Solicitação, Análise, Aprovação e Pagamento.

Adicionei cores e legendas, substituí nomes técnicos por “Solicitante”, “Gerente” e “Financeiro”. Preparei uma apresentação rápida e, durante a reunião, usei a função colaborativa da devchart para marcar dúvidas e já deixar claro o que seria alterado ao final da reunião. A validação veio mais rápido, o entendimento fluiu e todos se sentiram parte do processo.

Perguntas e respostas: O que sempre me perguntam nesse processo?

Tenho notado que sempre aparecem algumas dúvidas recorrentes nesse tema. Vou responder as mais comuns:

  • Como adapto diagramas altamente técnicos para públicos não técnicos? Procuro descobrir os pontos essenciais que interferem diretamente no negócio, removendo siglas e detalhes menos relevantes. Simplifico o visual e a narrativa, e faço testes antes com alguém fora do time técnico.
  • Vale a pena investir em ferramentas para isso? Na minha experiência, usar uma ferramenta como devchart acelera muito o processo, evita ruídos e reduz o retrabalho. Ferramentas concorrentes até oferecem soluções amplas, mas perdem em foco para o ambiente de TI.
  • Como garantir que todos realmente entenderam e validaram o diagrama? Deixo sempre um espaço aberto para perguntas, incentivo a participação ativa e peço não só o aceite, mas que cada parte explique o que entendeu. Isso revela se ficou alinhado ou se precisa de ajuste.
  • Posso usar o mesmo diagrama para diferentes públicos? Recomendo criar versões “desdobradas”: uma com detalhes completos para o time técnico e outra simplificada para os stakeholders de negócio. A devchart ajuda muito a criar e gerenciar essas versões facilmente.
  • Qual o maior erro que posso cometer neste processo? Apresentar sem testar o nível de entendimento do público e sem deixar espaço para interação. Validação não é formalidade, é alinhamento real.

Considerações finais

Validar diagramas técnicos com stakeholders não técnicos exige cuidado, empatia e preparação. Eu já vi o poder que um diagrama simples tem para conectar times, conquistar aprovação e evitar problemas futuros. A escolha certa da ferramenta, como a devchart, faz toda diferença neste processo de tradução entre o mundo técnico e o de negócios.

Um diagrama validado é o primeiro passo para o sucesso do projeto.

Se você quer transformar a forma como constrói, apresenta e valida diagramas na sua empresa, vale a pena conhecer a devchart, experimentar os recursos e perceber na prática como a comunicação pode ficar mais fácil para todo mundo.

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Renan Deves

Sobre o Autor

Renan Deves

Mais de 13 anos de experiência ativa em engenharia de software, arquiteto de soluções focadas em nuvem e desenvolvedor fullstack por paixão. Participação em projetos de pequeno e grande porte, tanto nacionais quanto internacionais, desenvolvendo e projetando sistemas com arquiteturas complexas, nativas da nuvem e, no final das contas, entregando soluções para organizações.

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