Tela com diagrama ER e diagrama de classe lado a lado em ambiente de desenvolvimento
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Quando comecei na área de tecnologia, confesso que diagramar sistemas era um desafio. Ouvia falar em diagrama entidade-relacionamento (ER) e diagrama de classe, mas sempre surgia aquela dúvida: qual escolher? É uma inquietação comum, e percebi que muitos profissionais enfrentam esse mesmo dilema. Já vi empresas perderem tempo desenhando diagramas que não ajudavam de verdade a equipe. Por isso, resolvi escrever este artigo e compartilhar minha experiência, mostrando as diferenças, aplicações e como escolher o melhor para cada situação, especialmente usando ferramentas como a Devcharts, que facilita (e muito) esse caminho.

O que é um diagrama ER?

Sempre que participo de eventos ou converso com devs em comunidades, escuto: "Preciso mapear um banco de dados. Por onde começo?" Minha resposta é direta: pelo diagrama entidade-relacionamento.

O diagrama ER é um modelo visual que representa as entidades de um sistema e os relacionamentos entre elas. Ele foi criado por Peter Chen na década de 1970 e se tornou referência para quem trabalha projetando bancos de dados relacionais.

Aqui estão os principais componentes desse tipo de diagrama:

  • Entidades: São os objetos ou conceitos principais, como Usuário, Pedido ou Produto.
  • Atributos: Características ou propriedades de cada entidade, como nome, preço ou data de criação.
  • Relacionamentos: Conexões lógicas entre as entidades, como o fato de um Usuário fazer muitos Pedidos.

Um ponto interessante é que, com o diagrama ER, fica fácil identificar como os dados “conversam” uns com os outros dentro de um banco.

Visualizar as conexões é enxergar o funcionamento do sistema em poucos segundos.

Com o passar do tempo, me tornei fã desse tipo de diagrama para projetos de bancos, principalmente quando usava plataformas práticas, como a Devcharts, que traz elementos visuais voltados ao ambiente de tecnologia.Mas, afinal, e o diagrama de classe?

O que é um diagrama de classe?

Logo no início, achei que ER e classe eram a mesma coisa, só que com nomes diferentes. Mas aprendi, às vezes da forma mais difícil, que há diferenças marcantes.

O diagrama de classe é uma representação visual dos tipos de objetos envolvidos em um domínio e as relações entre eles, focando em estrutura e comportamento de sistemas orientados a objetos.

Ou seja, enquanto o diagrama ER te ajuda a visualizar dados e vínculos em bancos de dados, o diagrama de classe mostra classes, atributos, métodos e como se relacionam, normalmente em projetos orientados a objetos.

  • Classes: Estruturas de dados que agrupam atributos e operações (métodos).
  • Atributos: Propriedades que identificam características da classe.
  • Métodos: Comportamentos ou funções próprias daquela classe.
  • Associações: Relações entre as classes (por exemplo, um Aluno está matriculado em um Curso).
  • Generalizações e especializações: Relações de herança ou subtipagem.

Gosto de pensar que o diagrama de classe conta a história de como módulos de código conversam entre si. Com a Devcharts, desenhar heranças e associações ficou bem mais intuitivo, diferente de outras ferramentas mais genéricas.

Comparando as principais diferenças

Muita gente me pergunta: "Posso usar qualquer um para qualquer coisa?" Minha resposta é prática. Não! Eles têm propósitos diferentes. Veja esta comparação direta:

  • Ponto focal: Diagrama ER foca em dados. Diagrama de classe foca em estrutura de software.
  • Alvo: ER é mais usado para bancos de dados relacionais. Classe é para sistemas orientados a objetos.
  • Componentes: ER trabalha com entidades, atributos e relações. Classe trabalha com classes, atributos, métodos e associações.
  • Relacionamento: No ER, as conexões são sobre dados. No de classe, são relações lógicas de software, como herança.

Em minha prática, é raro ver um projeto de banco sendo detalhado por diagrama de classe, ou uma arquitetura de código complexa ser descrita por ER. Cada um brilha no seu contexto.

Principais elementos visuais dos diagramas ER e de classe lado a lado

Quando usar diagrama ER?

Fica claro, ao pesquisar sistemas e conversar com profissionais, que o ER é indispensável quando tratamos de bancos de dados. Os cenários típicos incluem:

  • Modelagem de bancos novos: Design inicial, antes de qualquer linha de código ou tabela criada.
  • Refatoração: Mapear o banco existente para identificar melhorias ou eliminar redundâncias.
  • Documentação: Explicar para o time ou para auditorias como os dados estão organizados.
  • Comunicação com analistas e DBAs: Facilita o entendimento entre equipes técnicas e de negócio.

Me lembro de um projeto em que as entidades Cliente, Pedido e Produto estavam confusas no banco. O diagrama ER foi essencial para organizar a bagunça. Com a Devcharts, bastou poucos cliques para ilustrar essas relações e apresentar uma solução visual para o time.

Todo banco bem feito começa com um bom diagrama ER, pelo menos nas minhas experiências.

Quando usar diagrama de classe?

Agora, se o foco é programação orientada a objetos, não tem jeito: o diagrama de classe é a melhor escolha. Ele é o primeiro passo para planejar sistemas onde a estrutura do código é decisiva.

Já usei diagrama de classe nas seguintes situações:

  • Design de sistemas OO: Planejar arquitetura de softwares usando linguagens como Java, Python ou C#.
  • Compreensão de código legado: Quando cheguei em times com sistemas prontos, desenhar as classes me ajudou a entender rapidamente como tudo funcionava.
  • Documentar APIs e microserviços: Ótimo para explicar estrutura e contrato das entidades que trafegam entre serviços.
  • Comunicação entre desenvolvedores: Torna discussões de arquitetura muito mais produtivas.

Comparado com ferramentas genéricas, as opções da Devcharts facilitam adicionar métodos, assinalar associações e criar hierarquias, tornando o trabalho mais eficiente.

Aplicações práticas: exemplos do dia a dia

Nada ensina mais do que exemplos reais. Compartilho dois cenários que vivi:

Exemplo 1: Montando um marketplace

Ao desenhar o banco de dados, encarei um desafio clássico: relacionar vendedores, compradores e produtos. O diagrama ER permitiu modelar todas as entidades e a ligação entre elas, garantindo consistência e clareza.

Exemplo 2: Evoluindo um sistema de reservas

Já no desenvolvimento de sistemas OO, precisei anexar novas funcionalidades a reservas de hotéis. O diagrama de classe ajudou a visualizar herança entre as classes e ajustar métodos sem quebrar o sistema. Ferramentas como Devcharts fizeram diferença, pois deram agilidade na hora de compartilhar desenhos com a equipe.

  • Diagrama ER: para estruturar e validar dados no banco.
  • Classe: para desenhar comportamentos, relações e a estrutura do código.

Ao analisar esses cenários, percebo como escolher o diagrama certo evita retrabalho e facilita a comunicação.

Diferenças visuais e simbólicas

Muitos iniciantes se confundem com os símbolos. Eu mesmo, no começo, trocava losangos por setas e o caos estava feito.

Acompanhe, de forma resumida, os símbolos mais usados:

  • ER: retângulos para entidades, elipses ou círculos para atributos, losangos para relacionamentos e linhas conectando tudo.
  • Classe: retângulos divididos em três partes (nome da classe, atributos e métodos), linhas para associações, setas ocas para herança, setas cheias para implementação.
Exemplos de símbolos do diagrama ER e de classe

Confesso que desenhar manualmente esses diagramas, em papel ou em programas não focados para tecnologia, sempre foi cansativo. Por isso, quando conheci a Devcharts e sua seleção de ícones e relações prontas, nunca mais perdi tempo ajustando setas e caixas.

Vantagens da Devcharts ao criar diagramas

Sei que algumas pessoas já usaram Lucidchart, Draw.io e outros concorrentes. Eles têm méritos, mas, para o universo de desenvolvedores, senti falta de recursos realmente adaptados. Na Devcharts encontrei funcionalidades que facilitam:

  • Modelos específicos para software: Blocos prontos para entidades, relacionamentos, classes e hierarquias.
  • Colaboração em tempo real: Perfeito quando o time está remoto e precisa revisar junto.
  • Design limpo: Foco no que interessa, sem excesso de opções inúteis.
  • Documentação rápida: Exportar diagramas ou integrar com outras ferramentas de desenvolvimento sem sofrimento.
  • Adaptado ao jargão técnico: Elementos alinhados ao que devs, arquitetos e analistas realmente usam.

Além disso, recebi feedbacks de colegas que, depois de migrarem para a Devcharts, conseguiram manter diagramas sempre atualizados. E, para mim, eliminar tarefas repetitivas é sempre um bônus.

Na escolha de diagramas, simplicidade e adaptação ao contexto técnico são o segredo.

Por que não misturar os dois tipos?

Já vi projetos onde tentaram juntar ER e classe num diagrama só. Fica confuso. Não aconselho. Cada diagrama tem sua aplicação e tentar uni-los pode prejudicar o entendimento.

O ideal, na minha visão, é usar cada tipo conforme a necessidade do projeto:

  • ER: banco de dados e lógica de persistência.
  • Classe: arquitetura e código.

Separando os diagramas, a equipe enxerga o sistema com mais clareza. Quando quero documentar um projeto, começo pelo ER e, ao projetar classes do código, faço um novo diagrama. Com a Devcharts, alternar entre esses modelos é simples e rápido.

Passos para criar diagramas eficientes

Compartilho um roteiro que aprendi na prática ao longo dos anos, que me ajudou a não errar na hora de diagramar:

  1. Entenda o escopo: Reflita: informações ou estrutura de código?
  2. Escolha o tipo de diagrama: ER para dados, classe para lógica OO.
  3. Liste entidades ou classes principais: Antes de abrir a Devcharts, escreva os elementos num papel.
  4. Defina relacionamentos: Pense como cada elemento se conecta aos outros.
  5. Construa o diagrama: Use uma ferramenta focada em tecnologia, como a Devcharts.
  6. Valide com o time: Colabore, peça opiniões e ajuste se necessário.
  7. Documente: Guarde versões dos diagramas e mantenha atualizado conforme o sistema evolui.

Esse processo evitou retrabalhos e deixou a equipe mais alinhada, principalmente quando precisei definir papéis e responsabilidades em projetos ágeis.

ER ou classe: posso converter um para o outro?

Pergunta comum, especialmente de quem está começando. Não é um processo totalmente automático, mas há pontos de contato.

É possível converter um diagrama ER em um de classes, principalmente quando transformamos entidades do banco em objetos do código. Por outro lado, nem todo detalhe de métodos, heranças ou comportamentos aparece no ER, por isso a conversão nunca é exata.

O caminho inverso (classe para ER) precisa atenção. Nem toda classe vira uma tabela ou entidade, especialmente classes utilitárias ou abstratas. Eu mesmo, em projetos grandes, sempre avalio cada caso. Assim, evito erros na hora de modelar o banco ou o código.

Resumindo o aprendizado

Para fechar, fiz questão de trazer minha visão sobre os pontos mais relevantes quando comparo diagrama ER e de classe:

  • ER: melhor para mapear e comunicar estruturas de dados e bancos relacionais.
  • Classe: ideal na construção, documentação e comunicação de sistemas orientados a objetos.
  • Não misture: cada um tem objetivo claro.
  • Use ferramentas especializadas: valorize plataformas adaptadas à sua necessidade, como a Devcharts.
Uma escolha bem feita de diagramas pode poupar horas de trabalho e muitos problemas no projeto.

Se você também procura clareza, praticidade e colaboração, recomendo testar a Devcharts. Você vai sentir na prática a diferença entre diagramar “por obrigação” e ter recursos realmente úteis para equipes técnicas. Experimente e avance seus projetos de software de forma visual, rápida e inteligente.

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Renan Deves

Sobre o Autor

Renan Deves

Mais de 13 anos de experiência ativa em engenharia de software, arquiteto de soluções focadas em nuvem e desenvolvedor fullstack por paixão. Participação em projetos de pequeno e grande porte, tanto nacionais quanto internacionais, desenvolvendo e projetando sistemas com arquiteturas complexas, nativas da nuvem e, no final das contas, entregando soluções para organizações.

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